Você já ouviu falar em fotofobia? Milhares de pessoas enfrentam todos os dias os sintomas dessa condição e, muitas vezes, não sabem identificar ou tratar os sintomas. 

Se você acompanha nossos artigos com regularidade, sabe bem que aqui em nosso blog estamos sempre focados em trazer as melhores informações para manter a saúde da sua visão sempre em dia. 

Pensando nisso, no artigo de hoje, nós vamos falar a respeito do que é e como minimizar os efeitos da fotofobia. Confira!

O que é fotofobia e quais os sintomas? 

Pode ser que você esteja se questionando agora, mas afinal, o que é fotofobia? 

A fotofobia ou sensibilidade à luz como também é conhecida, é uma condição visual que causa incômodo ou desconforto intenso, quando os olhos estão expostos à luz. 

Em geral, pessoas que sofrem de sensibilidade à luz costumam ter uma grande sensibilidade seja ela natural e alguns casos até mesmo artificial. Entre os principais sintomas são:

• Dor nos olhos; 
• Lacrimejamento; 
• Visão borrada;
• Vermelhidão nos olhos; 
• dor de cabeça; 
• Coceira nos olhos, entre outros. 

Quais as causas da fotofobia? 

É importante ressaltar que a fotofobia não se trata de uma doença, mas sim de uma condição visual, que pode indicar uma série de problemas. Inclusive que podem ser ocasionados na visão ou não. Entre as causas mais comuns da fotofobia estão: 

Albinismo: Nesses casos, a íris acaba deixando passar a luz o que ocasiona a sensibilidade; 

Problemas de pigmentação na retina: Bastante comum em pessoas com olhos claros (azul ou verde), mas ao contrário do que muitos pensam, também pode ocorrer em pessoas com olhos escuros (castanhos ou pretos);

Conjuntivite: No caso de pacientes com conjuntivite, é comum além de ter sensibilidade à luz, sensação de ardência nos olhos, vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, secreção entre outros;

Síndrome dos olhos secos:  Pessoas que apresentam sinais da síndrome dos olhos secos, em alguns casos, possuem sensibilidade à luz, principalmente no período da manhã, justamente pelo fato do olho ter estado muito seco no período da noite. Geralmente essa sensibilidade se reduz à noite. 

Ceratocone: É uma condição onde ocorre a deformação da córnea, onde ela se projeta para fora em forma de cone. 

Uveíte:  É uma doença inflamatória ocasionada na região da íris, que pode ocasionar a baixa na visual;

Glaucoma: Outra doença ocular que também pode ocasionar a fotofobia é o glaucoma. Essa doença se caracteriza pelo aumento da pressão intraocular, que em casos graves pode causar cegueira. 

Como minimizar os efeitos da fotofobia?

Há situações em que a sensibilidade à luz ocorre de forma temporária, quando a doença é tratada o sintoma tende a desaparecer. Assim como existem situações, como no caso de albinismo ou problemas de pigmentação na retina, que a fotofobia é recorrente. 

Em ambos os casos, para aliviar os sintomas da sensibilidade à luz, muitos profissionais indicam a utilização do óculos de sol com proteção UV. 

Além disso, uma boa alternativa é utilizar lentes fotossensíveis, também conhecidas como “lentes Transitions”, que garantem mais conforto tanto em ambientes internos quanto externos.   

Outra boa alternativa, é trocar as lâmpadas em casa para diminuir a luminosidade. E sempre procurar higienizar os olhos. 

Quando é necessário ir ao especialista?

Se mesmo adotando as medidas necessárias você ainda sentir um incômodo ou dor nos olhos quando estiver exposto à luz, é fundamental procurar um oftalmologista, que é o médico especialista na saúde dos olhos. 

O profissional irá fazer todos os procedimentos necessários para identificar as causas da fotofobia, e prescrever o tratamento adequado.     

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